quarta-feira, janeiro 24, 2007

ESTUDO DE ALGUNS LIVROS DA METAFÍSICA DE ARISTÓTELES

Livros estudados são: A e a.


Introdução (Livro A)

Concepção das causas dos filósofos anteriores em Aristóteles.
Ao tratar das causas (aítia) primeiras Aristóteles começa um exame histórico-crítico do pensamento dos filósofos anteriores, isto é, de Tales a Platão.
O objetivo principal é demonstrar que cada um dos seus antecessores não descobriu as causas e princípios com clareza e rigor, e enfatizar que sua “Tabua das Causas” a partir desse exame torna-se mais exata e completa.1
Conforme Aristóteles os primeiros a filosofar sobre as causas pensaram que o princípio (Arkhé) de todas as coisas era material, ou seja, aquilo de que todos os seres são constituídos, trata-se de um principio sempre idêntico, mesmo sob mudanças, seria como uma única realidade da qual derivam todas as coisas.
Aristóteles também enfatiza que esses filósofos não tinham opiniões unânimes acerca de qual seria a causa material, de modo que, inicia seu exame por Tales de Mileto.
O filosofo Tales acreditava que o principio de todas as coisas era a água, segundo Aristóteles sua convicção era baseada em algumas evidencias naturais.2
Aristóteles lembra que os antigos tiveram uma concepção semelhante à de Tales, pois afirmavam que a origem de todas as coisas era o “Oceano” e “Tetis”, ou seja, os autores da realidade natural; Decerto, a alusão é muito apropriada, afinal, demonstra que o mais antigo é “respeitável e digno”, portanto, facilmente concebido.3
Também são citados os filósofos Anaxímenes de Mileto e Diógenes, que sustentavam que o princípio era o ar (pneûma), como também, Hipaso de Metaponto e Heráclito de Efeso que tinham como princípio o fogo, e em seguida Empédocles de Agrigento cujo além de reunir e sustentar água, ar, fogo acrescenta o elemento terra (gê), constituindo os quatro princípios imutáveis, todos sujeitos ao devir, pelo aumento ou diminuição de quantidade; Teve também Anaxágoras de Clazômenas, filosofo que afirmava que os princípios eram infinidade das homeomerias.4 Evidentemente, tomando os princípios citados acima poder-se-ia sustentar a Causa material.
Porém para Aristóteles a Causa Material ainda não era suficiente, afinal, era necessário manter uma investigação acerca dos princípios, pois a pergunta que não queria calar era: “Qual a causa da causa material?...” Decerto, o substrato não poderia provocar a mudança de si mesmo!... Sendo assim, Aristóteles exemplifica tomando a madeira e o bronze, e afirma que “a madeira não faz a cama, nem o bronze a estátua”, logo, deve ser outra a causa de sua mudança (kínesis); Conclui-se que seria necessário encontrar outro princípio, isto é, uma outra causa.
É interessante observar que Aristóteles surpreende-se com o fato de nenhum dos filósofos anteriores não questionarem a possibilidade de algo além do substrato (ousía) como causa de todas as coisas, e ainda cessarem nesta dificuldade, porém, não esquece de mencionar que mesmo os que adotavam vários princípios (os pluralistas) como água, ar, fogo e terra, na realidade não tiveram tanto êxito já que apenas esses elementos são “insuficientes para produzir a natureza dos seres”.5
Aristóteles também cita Hesíodo que tinha como princípio dos seres o “amor” e o “desejo”, e o relaciona com Parmênides de Eléia que se vale do mesmo princípio ao reconstruir a origem do Universo.6 Em seguida retorna a Empédocles que introduziu a amizade e a discórdia como causas dos movimentos, afinal, na natureza existem coisas contrárias entre si, como o bem e o mal, sendo a amizade causa do bem, e a discórdia causa do mal.
Em suma, são duas as causas encontradas por esses filósofos Causa material e Causa do movimento, porém, de modo muito “confuso e obscuro”.
Aristóteles deixa explícito que tanto Empédocles como Anaxágoras, não se servem das causas adequadamente, chamando-os até de incoerentes.
Depois são mencionados Leucipo de Mileto e o seu seguidor Demócrito de Abdera (os atomistas) que afirmavam “que a diferença dos elementos são as causas de todas as outras”, ou seja, “o ser difere pela proporção, pelo contato e pela direção, sendo que a proporção é a forma, o contato a ordem e a direção a posição”, o exemplo empregado é: N é forma, NA de AN a ordem, Z e H diferem por posição:


Contudo, Aristóteles considera que foi negligenciada a origem e como ocorre o movimento.
Passa-se então ao exame dos Pitagóricos, como também, os Eleatas; Os Pitagóricos foram totalmente adeptos as investigações matemáticas, com efeito, acreditavam que os princípios das coisas eram os mesmos princípios da matemática, Logo, por ser o número o principio matemático, deveriam ser também os números os princípios das coisas, ou seja, mais do que qualquer outro principio.7
Por terem como principio os números, consideravam que os elementos constitutivos destes eram também constitutivos das coisas, isto é, o par e o impar sendo o primeiro ilimitado e o segundo limitado; Aristóteles enfatiza que são dez os princípios elaborados pelos pitagóricos, princípios distintos em série de contrários.8 Para eles o Um representava tanto o par como o impar, e dele derivava todo o Universo.
É citado também Alcméon de Crotona, que sustentava pensamento semelhante aos dos pitagóricos, porém obscuro e desordenado.
Conclui-se sobre os pitagóricos que no caso dos contrários houve analise insuficiente, e que seria impossível chegar às causas como era desejado por Aristóteles, pois os elementos apresentados estavam em função da matéria.
Sobre os Eleatas, Aristóteles afirma que o exame desses filósofos fugiria um pouco do que se propõe, mas, pelo fato dos naturalistas “ao explicar a geração do Universo, atribuírem ao Um o movimento; os Eleatas afirmariam que o Um é imóvel”, portanto, o exame passa a ser pertinente ao que se propõe.
Aristóteles demonstra que tanto Parmênides de Eléia, Xenófanes e Melisso sustentavam pensamentos diversos sobre o Um, sendo que para o primeiro era a Forma, já o segundo não oferecia esclarecimentos, a não ser em comum com Parmênides (Seu discípulo) que o Um era Deus, e o terceiro dizia que o Um era o ilimitado. Porém, para Aristóteles desses três filósofos apenas Parmênides foi considerado em seu exame, “pois esse parecia raciocinar com mais perspicácia”.
De acordo com Aristóteles, Parmênides afirmava que o Um era conforme a razão e o múltiplo conforme os sentidos, com isso, ele reconhecia duas causas e dois princípios: o quente (o ser) e o frio (o não-ser).
Por último Aristóteles examina a doutrina de Platão, no primeiro momento é predominante a semelhança com os Pitagóricos, mas não são desconsideradas as características próprias deste, que certamente “são estranhas à filosofia dos Itálicos”.
Aristóteles ressalta a amizade de Platão com Crátilo (seguidor das doutrinas heraclitianas), significa que, a doutrina heraclitana também influenciou o pensamento de Platão; Portanto, resignou-se em suas primeiras investigações a influenciação da idéia de que todas as coisas materiais estão sujeitas a um devir constante, pode-se afirmar que era concebido por ele que “todas as coisas sensíveis estão em contínuo fluxo e das quais não se pode fazer ”.
Houve também a influência de Sócrates, cujas questões éticas seriam mais relevantes do que as da natureza, e onde a busca por definições Universais seria mais importante, o que indubitavelmente faria com que Platão considerasse que os Universais só poderiam existir fora da realidade sensível, afinal, não poderia haver definição Universal naquilo que sofria uma contínua mudança; Com efeito, Platão passou a sustentar outras realidades, as idéias (eidos) 9, “afirmando que os sensíveis existem ao lado delas e delas recebem seus nomes”.
Então havendo essa pluralidade das coisas sensíveis que teriam o mesmo nome das Idéias (formas), haveria uma “participação” (methéxis) nas formas ou como diziam os pitagóricos “imitação”, afinal, Platão apenas mudou o nome; Porém, segundo Aristóteles tanto uns como outro não significaram “participação” e “imitação” das formas.
Desse modo, já que as “Formas” são as causas de outras coisas, “Platão considerou os elementos constitutivos das formas como os elementos de todos os seres, sendo o elemento material da forma o grande e o pequeno, e como Causa formal o Um”, Aristóteles acrescenta que tanto as formas de Platão, quanto os números dos Pitagóricos derivassem por participação do grande e do pequeno no Um.
Importante observar que segundo Aristóteles, “Platão situava os números fora dos sensíveis, enquanto os pitagóricos sustentavam que os números são as próprias coisas”.
Em suma, o que é não é como matéria, mas é como forma, e o que não é como forma, é como matéria, ressaltando que o que é como forma participa da matéria.
Aristóteles conclui desse exame, portanto, que quatro nem mais nem menos, são as causas, e que os princípios se devem indagar nesses quatro modos ou em alguns deles e de modo algum fora deles; Vejamos um Diagrama representando relação das doutrinas anteriores com as quatro causas:


Tendo descrito todos os filósofos anteriores Aristóteles parte para reafirmação de sua própria teoria, é de onde é possível encontrar longa crítica a cada um desses sistemas doutrinários.10

Crítica aos Filósofos anteriores sobre as causas – (Livro A)
Aristóteles inicia atribuindo o erro àqueles que afirmam que o todo é uma unidade, como também, aos que “postulam como matéria uma realidade única, corpórea e dotada de grandeza” (monistas). Afinal, são apenas considerados os elementos da realidade corpórea e não da incorpórea, e mesmo tentando indicar as causas de todas as coisas, eles fornecem apenas a geração e a corrupção na natureza esquecendo-se do movimento; Também não colocam a substância e a essência como causa de alguma coisa, não explicam como o fogo, água, ar e a terra se geram uns dos outros.
Afinal, deveriam expor o elemento mais originário de todos os outros, pois apenas àqueles que atribuíram a geração ao elemento fogo estiveram mais próximos e em conformidade no raciocinar.11
Aristóteles enfatiza que todos os filósofos anteriores falaram de elementos originários com partículas menores, como o ar, água e fogo, porém, nenhum falou da terra como falaram maioria dos homens, e um desses homens foi Hesíodo que afirmava que “dos quatro corpos, a terra foi gerada primeiro”; Contudo, conforme Aristóteles não acertaria aquele que afirmasse outro elemento além do fogo.
Em seguida Aristóteles examina àqueles que admitiram maior números de elementos (pluralidade), então inicia com Empédocles que afirma os quatro elementos como matéria.
Empédocles acreditava que os quatro elementos geram-se uns dos outros, de modo que, um corpo não permaneceria sempre o mesmo; Ocorre que não determinou se devemos considerar uma ou duas as causas de movimento, e por último não acentuou um processo de alteração, afinal, não “poderia haver a passagem do quente ao úmido ou do úmido ao quente sem que existisse alguma coisa que recebesse esses contrários”, ou seja, uma natureza única que se tornasse qualquer outra.
O filosofo Anaxágoras considerava dois elementos (Nous ou Inteligência e a mistura da homeomerias)12. Aristóteles considera um absurdo a afirmação de que todas as coisas estavam misturadas na origem (com exceção do Nous), pois elas deveriam preexistir não misturadas, “também porque nem todas as coisas, por sua natureza, podem misturar-se com outras”.
Em suma, seria impossível qualificar, quantificar, determinar uma essência daquilo que estivesse misturado desde a origem, Aristóteles reforça dizendo que não poderia determinar nenhuma forma particular, pois isso seria impossível.
Para Anaxágoras apenas o Um seria puro, pois representaria o próprio Nous, ou seja, seria o princípio de tudo. Anaxágoras não foi exato e muito menos claro em seu pensamento, porém existe certa semelhança com o pensamento dos filósofos posteriores (Platônicos).
Em seguida Aristóteles inicia sua crítica aos pitagóricos, e afirma que esses se valiam de “princípios e elementos mais remotos do que os princípios físicos dos naturalistas”, afinal, os pitagóricos não extraiam as coisas dos sensíveis; Não obstante, eram discutidas algumas coisas relativas a natureza como a gênese do céu, isto é, suas partes, movimentos, com efeito, “esgotam suas causas e seus princípios na explicação dessas coisas”.
No entanto, não explicam como se produz o movimento, já que afirmam apenas o limitado e o ilimitado, o par e o ímpar, como também não explicam como ocorre a geração e corrupção dos corpos no céu.
Contudo, “quando afirmam que em determinado lugar no Universo encontra-se a opinião e o momento oportuno e que um pouco acima como um pouco abaixo se encontra a injustiça e a separação ou a mistura, e para provar afirmam que cada uma dessas coisas é um número” Aristóteles questiona: “este número que esta no Universo coincide com cada uma daquelas coisas, ou é um número diferente dele?”.
Platão também vai considerar o número dos pitagóricos, porém, sustentará que as causas sejam números inteligíveis e que os outros sejam números sensíveis.
Assim passa-se a Platão e os Platônicos, afinal, será considerada como princípios às formas; Houve o propósito de entender os seres sensíveis, com efeito, “introduziram entidades supra-sensíveis em número igual aos sensíveis”.
As formas são em número iguais ou pouco inferiores aos objetos, sendo que para cada coisa individual existe uma entidade com o mesmo nome, e isso valeria para todas as coisas.
Segundo Aristóteles a existência das Idéias (formas) como afirma Platão não procede com uma conclusão absolutamente necessária, ou seja, Platão duplica as coisas desnecessariamente e isso passa a ser insustentável.
Então Aristóteles argumenta que se há idéias de cada coisa, haverá idéia de relação entre coisas, e assim infinitamente.


Relação da Filosofia e a Verdade na Metafísica – (Livro a)
Conforme Aristóteles “é impossível um homem apreender a verdade, como também, impossível não apreendê-la de modo nenhum”, ele enfatiza que através das contribuições individuais pode-se adquiri bom resultado, isto é, acerca da descoberta de uma verdade. Admite que devemos considerar aqueles de opiniões comuns, pois esses também deram uma contribuição à verdade, de modo que, nos auxiliam em nossas especulações.13 Afinal, através da verdade “alguns afirmaram certas doutrinas e outros a causa do surgimento delas”.
A busca da verdade deve ser considerada por todos os filósofos, afinal, todas as verdades são causas, direta ou indiretamente. Sendo assim, a filosofia é denominada por Aristóteles como ciência da verdade, isto é, “a ciência teorética”, cujo fim (telos) é a própria verdade:


Aristóteles afirma também que o fim da prática é a ação, de modo que, aqueles que visam apenas a ação não tendem a um “conhecimento do que é eterno, mas só ao que é relativo a um determinado momento e a uma determinada circunstância”.
O que ele quer dizer é que não há possibilidade de conhecer a verdade sem conhecer as causas das coisas. Qualquer coisa que evidencie sua própria natureza é causa, de modo que, essa natureza será atribuída a outras. 14
Conclui-se que na Metafísica a filosofia é a ciência da verdade, porque diferentemente do que ocorre com outras investigações, o saber filosófico é sempre um saber teorético, que tem como objeto o alcance da verdade.
O filosofo sempre mantém seu espírito na atividade incessante de buscar as causas primeiras, ou seja, buscar aquilo que constitui a causa do “ser verdadeiro das coisas que dele derivam, de modo que, esse deve ser mais verdadeiro do que todos os outros”. Portanto, a causa dos seres eternos são sempre as mais verdadeiras que todas as outras, de modo que, não existem causas posteriores ao Ser.É importante afirmar que o processo causal é finito, afinal, onde há intermediários há começo e fim, e a busca do começo (causas primeiras) é justamente a tarefa teorética.

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Estudado por: Adriano de Araujo

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Bibliografia.

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Editora Loyola. (Tradução de REALE, Giovanni).

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NOTAS:

1] 983 b – 5 “Para presente investigação certamente será vantajoso referir-se a eles (filósofos anteriores). Com efeito, ou encontraremos outro gênero de causa ou ganharemos convicção mais sólida nas causas das quais agora falamos”.
[2] 983 b – 25 O alimento de todas as coisas era úmido, e da constatação de que até o calor se gera do úmido e vive no úmido”. “... e também do fato de que a semente de todas as coisas tem uma natureza úmida”.
[3] 983b – 30 “De fato afirmaram Oceano e Tetis como autores da geração das coisas, e disseram que aquilo sobre o que juram os deuses é água, chamada por eles de Estige”.
4 984 a – 15De fato, ele diz que todas as homeomerias (coisas feitas de partes semelhantes entre si) se geram e se corrompem apenas na medida em que se reúnem e se dissociam tal como ocorre com a água e com o fogo, e que de outro modo não se geram nem se corrompem, mas permanecem eternas”.
[5] Devemos ressaltar que nem as homeomerias de Anaxágoras, como também, os elementos de Empédocles são suficientes, já que parecem que se geram, quando se reúnem muitos iguais, ou se corrompem, mas parece que se corrompem, quando se desagregam.
[6] 984 b – 25 Parmênides diz: ”Primeiro entre todos os Deuses produziu o amor” e Hesíodo que diz: “Antes de tudo existiu o caos, depois foi a terra do amplo ventre e o amor que resplandece entre todos os imortais”.
[7] 985 b – 30 “...consideravam que determinada propriedade dos números era a Justiça, outra a alma e o intelecto, outra ainda o momento e o ponto oportuno, e assim para todas as coisas” “e além disso por verem que os acordes musicais consistiam em números e finalmente por verem que em toda a realidade pareciam serem feitas às imagens dos números...”
[8] 986 a – 25 “Limite – ilimite, impar –par, um – múltiplo, direito – esquerdo, macho – fêmea, repouso – movimento, reto – curvo, luz- trevas, bom – mau, quadrado – retângulo”.
[9] A tradução exata do termo seria forma, o que para Platão seria algo que constitui o objeto específico do pensamento, a saber, a que o pensamento se remete de maneira pura, aquilo sem o que o pensamento não seria pensamento: em suma, a idéia platônica não é absolutamente um puro ente de razão. É um ser, antes, é o ser que é absolutamente, o verdadeiro ser.- Tirado de: “Para uma nova Interpretação de Platão” – Giovanni Reale – (Capitulo décimo).
[10] No texto é ocupado um amplo espaço de 988b – 21 a 993 a – 10 onde se pode encontrar argumentos em favor da bem fundamentada esquemática das quatro causas 28b, anteriormente explorada pela física.
[11] 989 a “Com efeito, a de determinado ponto de vista, parece ser o elemento mais originário do que todos os outros, o primeiro a partir do qual se geram todos os outros, por um processo de união; mas esse elemento deveria ser composto de partículas menores e mais sutis (fogo)”.
[12] Ver nota anterior (4).
[13] 993 b – 15Se Timóteo não tivesse existido, não teríamos grande número de melodias; mas se Frini não tivesse existido, tampouco teria existido Timóteo”.
[14] 993 b – 25 “...o fogo é quente em grau máximo, porque ele é causa do calor de outras coisas”.

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